A ressonância magnética (RM) tem um importante papel no rastreamento do câncer da próstata, classificando as alterações em 5 níveis (PIRADS), evitando uma biopsia desnecessária nos níveis mais baixos, indicando e orientando os locais de punção nos níveis mais alto, além de realizar estadiamento da doença.
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A única forma de possibilitar a cura do câncer de próstata é com o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 40 anos com fatores de risco, ou com 50 anos e sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA.
Para esclarecer as inúmeras dúvidas que cercam o tema, a separamos alguns mitos e verdades:
1. O câncer de próstata é uma doença do idoso?
MITO
Apesar de o risco para a doença aumentar significativamente após os 50 anos, cerca de 40% dos casos são diagnosticados em homens abaixo desta idade. Entretanto, a doença é rara antes dos 40 anos.
2. PSA aumentado é sinal de que tenho câncer de próstata?
MITO
O antígeno prostático pode apresentar alterações em várias situações que não o câncer, como a hiperplasia benigna da próstata, prostatite (uma inflamação) e trauma. Por isso é importante a avaliação médica e o toque retal.
3. PSA baixo é sinal de que não tenho câncer de próstata ?
MITO
Estima-se que o câncer de próstata está presente em 15% dos homens com níveis normais de PSA, daí a importância do toque retal.
4. Ter pai, irmão ou tio com a doença aumenta meu risco?
VERDADE
A hereditariedade é um dos principais fatores de risco para a doença. Um parente de primeiro grau com a doença duplica sua chance. Dois familiares com a doença aumentam essa chance em cinco vezes. Para quem tem casos na família, o recomendado pela Sociedade Brasileira de Urologia é procurar um urologista a partir dos 45 anos.
5. Todos os casos de câncer de próstata precisam de tratamento?
MITO
A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.
Fazer um check-up é a melhor forma de prevenir doenças e evitar que sejam tratadas apenas em estágios mais avançados. Em todas as faixas etárias o urologista deve ser consultado.
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